No entanto, a fitoterapia não substitui o tratamento médico convencional com remédios alopáticos. Como qualquer outro medicamento, o uso incorreto ou excessivo dos fitoterápicos pode causar danos à saúde. As ações decorrentes dessa política são consideradas fundamentais para a melhoria do acesso da população a plantas medicinais e fitoterápicos. A medicina natural pode ser utilizada para tratar uma variedade de condições, incluindo estresse, ansiedade, insônia, problemas digestivos e muito mais. Em poucas palavras, os medicamentos fitoterápicos são aqueles obtidos a partir de uma planta medicinal ou de partes dela. Como são compostos por substâncias naturais, o risco de desenvolver dependência química ou psicológica é significativamente reduzido em comparação com muitos remédios sintéticos.
Os capítulos explorados abordam não só as propriedades curativas dos fitoterápicos, mas também como seu uso pode ser otimizado quando integrado a terapias complementares. Esta integração representa um avanço na busca por tratamentos mais eficazes, seguros e naturais, em linha com um respeito profundo pela ciência e pela ética profissional. Os remédios naturais representam uma abordagem complementar valiosa no manejo do estresse. Incorporá-los de forma consciente e segura pode contribuir significativamente para o equilíbrio emocional e a qualidade de vida.
- De acordo com Larissa Franco, nutricionista, os fitoterápicos são “medicamentos” à base de plantas medicinais que possuem propriedades terapêuticas e profiláticas, isto é, capazes de prevenir ou atenuar determinada doença.
- Segundo o farmacêutico e naturopata Jamar Tejada, saber quando recorrer à “farmácia da natureza” e quando optar pela “farmácia de balcão” é a chave para uma vida com mais saúde e menos efeitos colaterais.
- Assim como acontece com os medicamentos comuns, alguns fitoterápicos exigem receita médica, dependendo da finalidade e da doença a ser tratada.
- Os remédios fitoterápicos podem ser comprados em farmácias de manipulação, como no caso das cápsulas, xaropes, pós ou óleos, ou preparados em casa, usados na forma de chás, banhos ou emplastros, por exemplo.
- Os medicamentos fitoterápicos oferecem uma alternativa natural e segura para complementar tratamentos convencionais, proporcionando benefícios terapêuticos semelhantes aos sintéticos.
Benefícios dos Fitoterápicos Naturais
Por isso, é fundamental consultar um médico ou farmacêutico especializado em fitoterapia antes de iniciar qualquer tratamento. A simplicidade de fabricar remédios fitoterápicos a partir de recursos naturais contribui para sua acessibilidade, pois não exigem processos de fabricação complexos. Plataformas online oferecem uma maneira conveniente de adquirir suplementos fitoterápicos de qualidade, tornando essas soluções de saúde naturais mais acessíveis. Em termos de percepção popular, enquanto remédios naturais são frequentemente vistos como uma abordagem holística e mais natural, os medicamentos são considerados a “sabedoria convencional”. Assim, a decisão sobre qual abordagem seguir deve levar em conta esses fatores variados, considerando a segurança, eficácia e as necessidades individuais do paciente. Em termos de percepção popular, enquanto remédios naturais são frequentemente vistos como uma abordagem holística e mais natural, os medicamentos são considerados a \”sabedoria convencional\”.
Principais diferenças entre remédios fitoterápicos e naturais
Remédios naturais têm ganhado destaque no tratamento da ansiedade, oferecendo uma alternativa aos medicamentos tradicionais. Fitoterápicos como a valeriana e a camomila são reconhecidos por suas propriedades calmantes, promovendo a redução da tensão e ajudando na regulação do sono. Ao contrário dos medicamentos convencionais, que podem trazer efeitos colaterais indesejados, esses remédios naturais geralmente têm perfis de segurança mais favoráveis. Além disso, é importante considerar fatores como a gravidade da condição que se pretende tratar.
Outras vezes, o medicamento pode ser um extrato de uma ou mais plantas, utilizado na forma de gotas. Em ambos os casos, os comprar cyto princípios ativos presentes nesses medicamentos têm uma origem natural, sendo extraídos e não produzidos quimicamente. É importante destacar que a utilização de medicamentos naturais não é uma prática recente.
Ademais, os princípios ativos (as substâncias que fazem o efeito esperado) dos medicamentos naturais geralmente não estão isolados, como nos medicamentos sintéticos. Assim sendo, dificilmente as substâncias naturais provocam situações de dependência química do produto. Essa prática utiliza recursos como fitoterapia, acupuntura, homeopatia, entre outros. Os medicamentos fitoterápicos, assim como os medicamentos sintéticos, são uma alternativa terapêutica quando o assunto é o tratamento de uma condição de saúde. Primeiramente, devemos saber que plantas medicinais são aquelas usadas tradicionalmente e que possuem capacidade de aliviar sintomas ou até curar algumas patologias. Normalmente, a população faz uso desse tipo de planta através de chás, infusões, macerados, sucos, entre outras formas.
Por essa razão, os fitoterápicos industrializados devem ser regularizados na Anvisa antes de serem comercializados. Eles também podem ser manipulados em farmácias de manipulação autorizadas pela vigilância sanitária e, neste caso, não precisam de registro sanitário, mas devem ser prescritos por profissionais habilitados. O limão é uma fruta cítrica, rica em vitamina C, que ajuda a melhorar a imunidade. Por isso, é um excelente remédio natural para combater gripes e resfriados. Ademais, ele ajuda a desintoxicar o organismo, trata a prisão de ventre, acelera o processo de cicatrização e previne o envelhecimento precoce. As formulações à base de ervas são elaboradas para promover seu bem-estar com menos complicações, diminuindo a probabilidade de reações severas e dependência.
O que é medicamento? Entenda a diferença entre remédio, fármaco e medicação
Por outro lado, Alemanha e França, na Europa, acompanhadas de perto pelos Estados Unidos, lideram a evolução desse mercado no mundo ocidental. Seu crescimento é bem maior que o da indústria farmacêutica alopática (responsável pelos medicamentos produzidos industrialmente) no mundo todo. É possível, ainda, consultar a situação regulatória de um medicamento em específico na página de buscas da agência. Nesse campo, o Brasil, possuidor de biodiversidade exuberante, é um País que tem tudo para destacar-se. Para tanto, é preciso dinheiro, seriedade e cientistas que se dediquem à pesquisa das propriedades de novas substâncias.
É comum dizer para pessoas nervosas tomarem suco de maracujá para se acalmar ou aconselhar chá de boldo para quem está com dor de estômago. Assim, com a evolução dos estudos dessas e outras centenas de plantas, aliados com o avanço da medicina, foram criados os medicamentos fitoterápicos. Apenas médicos com formação específica em fitoterapia ou medicina integrativa estão aptos a prescrever remédios naturais de forma segura. Com a orientação de um profissional, ele adotou uma rotina de fitoterapia e práticas de meditação, resultando em uma melhora notável em sua saúde mental. Para se tornar um fitoterapeuta, é necessário ter um diploma em Medicina, Farmácia, Nutrição ou outra área da saúde e, em seguida, realizar uma especialização em fitoterapia. Esse profissional deve ter um conhecimento profundo sobre as propriedades das plantas, interações medicamentosas e contraindicações.
A Passiflora, por exemplo, tem se mostrado eficaz no combate à ansiedade, e a hipnose pode facilitar a aceitação da sugestão para que o paciente utilize essa planta de forma otimizada. Para ter certeza da melhor opção de medicação, Jamar Tejada orienta que o ideal é ter um farmacêutico ou outro profissional de saúde que entenda as duas linguagens, a da medicina moderna e a da sabedoria natural. Anthony Wong – O guaraná em pó possui uma das maiores concentrações de cafeína que se conhece. Tanto é assim que, há 15 anos, era indicado no tratamento de crianças hiperativas em vez da ritalina e dos antidepressivos que se receitam hoje. Provavelmente, porém, como todas as substâncias naturais, deve possuir outros componentes ativos e nem todas as pessoas respondem da mesma forma ao seu uso.
Cada um possui características que favorecem o relaxamento e o equilíbrio emocional, sendo uma escolha excelente para quem procura alternativas naturais para melhorar a qualidade de vida. A hipnose científica pode potencializar os efeitos dos fitoterápicos ao tornar o paciente mais receptivo às sugestões terapêuticas. Isso ajuda a maximizar o efeito calmante das plantas, como a passiflora e a valeriana, promovendo um bem-estar emocional mais duradouro e reduzindo sintomas de ansiedade.
A escolha entre remédios naturais e medicamentos convencionais é uma questão complexa que merece consideração cuidadosa. Antes de iniciar qualquer tratamento, é imperativo consultar um profissional de saúde qualificado. Esse passo é fundamental, pois médicos e especialistas podem fornecer orientações personalizadas com base em sua condição específica de saúde, histórico médico e individualidade biológica. Cada pessoa responde de maneira única aos tratamentos, e uma avaliação profissional garantirá que esteja tomando decisões informadas e seguras. É importante destacar que existem condições de saúde que podem se beneficiar de uma abordagem integrada. Algumas doenças crônicas, como a hipertensão ou a artrite, podem ser tratadas tanto com medicamentos tradicionais quanto com remédios naturais, como ervas e suplementos.
A camomila, por sua vez, mostrou ter um efeito ansiolítico e pode ser efetiva para pessoas que lutam contra a insônia associada à ansiedade. Eles são lançados no mercado sem obedecer à fiscalização mais séria, como se fossem absolutamente inócuos ou representassem uma panaceia universal para todos os males que nos afligem. Muitos, no entanto, não produzem efeito algum e outros podem até prejudicar nossa saúde. A Universidade Paulista (Unip) desenvolve, na região do rio Negro (AM), um programa de pesquisas sobre a propriedade farmacológica de determinadas espécies da flora amazônica. Isoladas, essas substâncias passam por um longo processo de estudos experimentais em animais de laboratório e depois por uma série de estudos clínicos em seres humanos. Esse processo consome pelo menos 10 anos até que um medicamento alopático possa ser comercializado.