Cinema Popular Brasileiro Contemporâneo

Cinema Popular Brasileiro Contemporâneo

“Somente conhecendo a fundo nossa história audiovisual e refletindo intensamente sobre os rumos da cinematografia contemporânea, conseguiremos difundir entre todos os brasileiros o hábito de assistir a filmes nacionais”, afirma o autor. Neste curso pretende-se abordar os aspectos que envolvem essas escolhas estéticas audiovisuais e narrativas, e suas relações com as tradições de gênero do cinema nacional, a partir de exemplos recentes da produção cinematográfica brasileira, em especial aquele que traz o selo “Globo Filmes”.

No entanto, diz ele, praticamente todos os filmes nacionais utilizam recursos públicos durante o processo de produção. Só no ano de 2010, por exemplo, foram captados mais de R$154 milhões para a realização de produções audiovisuais. “É muito dinheiro, especialmente levando-se em conta que tal investimento não retorna para o governo e nem para o contribuinte”, afirma Ballerini.

Esse gênero teve enorme destaque na década, fazendo grande sucesso comercial no Brasil. Como exemplo, temos a película A Viúva Virgem, do cineasta Pedro Carlos Rovai. A Vera Cruz representou um marco na industrialização da cinematografia nacional. Nessa época, tem destaque o filme O Cangaceiro, o primeiro filme brasileiro a ganhar o festival de Cannes.

Em 1949 foi criado o estúdio Vera Cruz, baseado nos moldes do cinema americano, em que os produtores buscavam realizar produções mais sofisticadas. Em 1908, o cineasta luso-brasileiro António Leal apresenta sua película Os Estranguladores, considerado o primeiro filme de ficção brasileiro, com duração de 40 minutos.

O Troféu Frutos de Indaiá tem o significado de sucesso e vitória. Uma premiação pelo esforço contínuo e coletivo em direção à excelência. (código 72826) livro em bom estado, brochura, páginas com marcas de manuseio, capa com pequenos desgastes, folhas sem rasuras e sem grifos.

A ilustração da capa varia de acordo com o ano da edição e o estado de conservação do livro. Observe cuidadosamente a descrição da obra nos resultados abaixo. Declaro a total e irrestrita cessão de direitos autorais sobre o texto enviado para publicação na Rumores – Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias.

cinema brasileiro no século 21

Acrescente-se a isso o boom do videocassete nesse período, que possibilitou ao espectador pela primeira vez a opção de se assistir aos filmes em casa no horário de preferência, e está instaurada a crise no cinema brasileiro. Daí que, excetuando-se a franquia Trapalhões, praticamente todos os filmes que atingiram um grande público naquela década foram lançados entre 1980 e 1982, quando os efeitos da crise ainda não se faziam sentir tão fortemente.

Em 10 anos, o parque exibidor brasileiro cai das 3.276 salas existentes em 1975, para apenas 1.553 em 1984. A maioria dessas salas fechadas se localizavam em cidades do interior, o que prejudica ainda mais o público do cinema nacional. No mesmo período, o público total do cinema sofre uma queda de 67%. Os filmes brasileiros haviam iniciado a década com 51 milhões de espectadores por ano e terminava com apenas 20 milhões/ano.

Cinema Novo

Um dos maiores mestres do documentário brasileiro, Coutinho se consagrou pela abordagem humanista, conversando com anônimos das cidades e do campo, colocando-se em cena para compartilhar histórias pessoais. Neste filme, ele convive com os moradores de um edifício no Rio de Janeiro, descobrindo seus sonhos, remorsos e desejos.

Um raro suspense torrent max entre os títulos selecionados, este projeto serviu para lançar o diretor Fernando Coimbra entre os nomes mais promissores da nova geração. Apropriando-se da história real da “Fera da Penha”, ele coloca Leandra Leal contra Milhem Cortaz, ambos em estado de graça, numa fábula violenta sobre machismo, miséria social e impunidade.

Procura – e encontra – um registro realista complexo, composto da mescla de um discurso polido e a procura por uma simbologia própria, como na filmografia da diretora argentina Lucrecia Martel – que faz ecoar a tensão de O Pântano em cada cena da piscina”. “O que torna Arábia uma produção singular dentro da nossa recente cinematografia é a interseção entre o íntimo e o social, a fertilidade do produto dessa equação resolvida de forma absolutamente sensível e terna”.

Jornalista e mestre em Comunicação Social, Franthiesco Ballerini foi repórter e crítico do Grupo Estado por oito anos, tendo realizado reportagens em países como México, Canadá, Estados Unidos, Índia e Argentina. E Cult, além de colunista cultural da Rádio Eldorado e da TV Gazeta. É autor dos livros Diário de Bollywood, Cinema brasileiro no século 21 e Jornalismo cultural no século 21.

Detalhes Dos Filmes

A película exibida foi Saída dos Trabalhadores da Fábrica Lumière, dos irmãos Lumiére. Esses dois instrumentos permitiram à produção brasileira entrar, pouco a pouco, mas de maneira aparentemente definitiva, na era do blockbuster, isto é, do filme lançado com grande publicidade e grande número de cópias. Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema).

Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua – Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Preços e condições de pagamento exclusivos para compras via internet, podendo variar nas lojas físicas. Ofertas válidas na compra de até 5 peças de cada produto por cliente, até o término dos nossos estoques para internet.

Este é um dos projetos mais singulares do cinema brasileiro recente, porque as imagens nasceram antes da ideia do filme. Gomes e Aïnouz reuniram muitas horas de materiais captados ao longo de diversos anos, de maneira informal e despretensiosa, imaginando então a saga de um geólogo obrigado a passar muito tempo na estrada enquanto sofre com a distância da mulher que ama.

“Como Nossos Pais toca em pontos universais, com os quais todos nos deparamos ao longo da vida. A tensão geracional estabelecida entre Rosa e Clarisse é tão bem construída que se transforma numa espécie de linha-mestra”. “A câmera não tem uma proposta a ser perseguida, não vem com agenda pronta e nem possui uma tese a qual se exija uma comprovação. Ela, pelo contrário, está ali apenas para acompanhar essa jornada de transformação de uma mulher prestes a refazer sua história”.