Cinema brasileiro: surgimento, principais produções

Cinema brasileiro: surgimento, principais produções

O Cinema Novo e o Cinema Marginal foram duas importantes correntes do cinema nacional. A origem do cinema remonta ao final do século XIX, quando foi criado o cinematógrafo, ou seja, a máquina capaz de registrar e reproduzir imagens para criar a sensação de movimento. Esta invenção teve muitos antecedentes, que foram acompanhados pelos primeiros passos formais da técnica fotográfica. Ao mesmo tempo, diferentes escolas artísticas surgiram em torno dessa técnica narrativa ao longo de seus menos de dois séculos de vida.

Elementos de uma obra cinematográfica

As obras do Cinema Novo também se conectavam com ideias que procuravam promover a defesa da classe trabalhadora e toda a denúncia que essa corrente fez da situação do país ficou conhecida como “estética da fome”. Essa filmagem aconteceu em 19 de junho de 1898 e é por conta dela a data do Dia do Cinema Brasileiro, data comemorativa em homenagem ao cinema nacional que é celebrada em 19 de junho. Entretanto, nenhuma cópia desse filme foi preservada, o que faz com que a existência desse filme seja questionada. Essa invenção chegou ao Brasil poucos meses depois da primeira demonstração pública do funcionamento de um cinematógrafo. Em 8 de julho de 1896, a primeira sessão de cinema foi realizada aqui no Brasil. Essa sessão aconteceu na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, exibindo pequenos filmetes que traziam filmagens de cidades europeias.

Grandes filmes do cinema nacional

O cinema é possível graças à invenção do cinematógrafo criado pelos irmãos Lumière no final do século XIX. Esses foram os primeiros a conseguir passar um filme num ritmo constante por meio de uma película. A primeira apresentação de cinema aconteceu no Grand Café, em Paris, em 28 de dezembro de 1895. Com a Primeira Guerra Mundial, houve um declínio da produção européia, enquanto se assistia a ascensão dos filmes norte-americanos, com o estabelecimento do cinema espetáculo. Um grupo de produtores cinematográficos instalou-se em Hollywood, onde surgiu o templo do cinema.O Oscar, troféu concedido anualmente às melhores produções de cinema, em 24 categorias, foi criado em 1927. A origem da palavra “cinema” deve-se à circunstância de ter sido o cinematógrafo o primeiro equipamento utilizado para filmar e projetar.

Popularização do cinema

Em 1895 eles inventaram um aparelho, chamado cinematógrafo, que tornou possível a reprodução de pequenas filmagens em telas. Esse feito permitiu que salas de cinema fossem construídas em todo o continente europeu. O cinema brasileiro teve como ponto de partida a sua primeira sessão, que foi realizada no Rio de Janeiro, em 1896. As primeiras filmagens remontam a 1897 e 1898, e as primeiras produções com histórias fictícias remontam ao começo do século XX.

No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos. Este fenômeno seria responsável por manter a imagem por uma fração de segundo na retina, resultando na ilusão de movimento. Em 1832, Joseph-Antoine Plateau criou o Fenacistoscópio, o instrumento apresentava várias figuras de um mesmo objeto em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, essas imagens passavam a formar um movimento. No século seguinte, o alemão Athanasius Kirchner se baseia na Câmara Escura para criar a “Lanterna Mágica”, que funciona no sentido oposto à tecnologia do italiano Della Porta. O aparelho é composto por uma caixa cilíndrica iluminada por dentro com uma vela que projeta imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.

O que é o conceito de cinema?

Em 1891, a empresa do inventor Thomas Edison, a Edison Company, apresentou o cinetoscópio, uma máquina que fazia projeções internas de imagens apenas para uma pessoa. As imagens do cinetoscópio eram produzidas pelo cinetógrafo, espécie de filmadora também patenteada pela Edison Company. Para funcionar, o usuário deveria inserir uma moeda na máquina que apresentava o filme. Essas primeiras películas demoravam apenas alguns segundos, mas foram ficando longas com o passar do tempo. Se você está pensando em fazer um filme de dez minutos sobre as gotas de chuva caindo numa poça, ótimo! Há um filme holandês chamado “Regen” (“Chuva”), de Joris Ivens e Mannus Franken, feito em 1929, que está cheio de gotas de chuva.

É o primeiro aparelho destinado a projeções coletivas, onde um narrador, algumas vezes com acompanhamento musical, se encarregava de contar histórias. A lanterna mágica se tornou uma grande atração em feiras urbanas, e também foi muito utilizada no ambiente Filmes Online Grátis HD acadêmico. Milhares de pessoas estudam cinema não para fazer filmes, e sim para arquivá-los, pesquisá-los, entendê-los, criar teorias sobre eles e criticá-los. Mas não terão espaço nesse livro, que é dedicado aos que simplesmente querem fazer filmes.

Em 1932 a Technicolor desenvolveu um novo sistema muito mais barato e tinha cores mais vibrantes ao serem projetadas. Walt Disney utilizou essa técnica pela primeira vez em um curta metragem chamado Flores e árvores. O filme mais famoso dos irmãos Lumiére mostra um homem que rega sua plantação, quando uma criança pisa na mangueira, impedindo o fluxo de água. O homem observa o bico da mangueira sem água, a criança retira o pé e a água esguicha no rosto do homem.

Em 2005, um empreendimento conjunto dos maiores estúdios de Hollywood lançou a Digital Cinema Initiatives, a DCI, o sistema digital que substituiu os filmes de rolo nos cinemas em todo o mundo. Outra inovação que revolucionou a cinematografia foi o desenvolvimento de técnicas que permitiram a gravação e reprodução de filmes coloridos, como a desenvolvida pela empresa estadunidense Technicolor. Nesse processo, um projetor projetava cores em tons de vermelho e outro, em tons de verde, um prisma misturava as cores antes da projeção, criando uma imagem colorida. O processo foi usado em alguns filmes, como The gulf between, de 1917, mas era extremamente caro e foi pouco utilizado. Foi durante a era do cinema mudo que Hollywood passou a se destacar como centro mundial de produção cinematográfica.

Essa mudança também influenciou a arquitetura das salas de cinema, que precisaram ser adaptadas para a acústica e a reprodução do som. O primeiro filme a apresentar som sincronizado completo foi “O Cantor de Jazz” (1927), de Alan Crosland. O sucesso estrondoso da película consolidou o cinema sonoro como a nova forma dominante de produção cinematográfica, levando a um rápido declínio do cinema mudo. A invenção da câmera escura no século XI e a descoberta de materiais fotossensíveis no século XIX lançaram as bases para a captura de imagens.

Muitos cinemas passaram a priorizar inteiramente a exibição de filmes hollywoodianos, o que prejudicou o cinema nacional. Os primeiros filmes produzidos aqui no Brasil eram pequenos documentários que retratavam cenas do cotidiano. A partir do século XX, o cinema começou a se popularizar e diversas salas de cinema fixo começaram a ser construídas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Além dos locais de exibição terem se popularizado, as produções também começaram a prosperar.