A pandemia talvez tenha exacerbado ainda mais os dilemas que cercam estes eventos de escala global, com boa parte da mídia especializada considerando este esforço um tanto supérfluo, dada a seriedade dos demais desafios que estamos enfrentando hoje. Evento como bienais, festivais urbanos e exposições mundiais têm operado historicamente como um estimulante território de pesquisa e experimentação em arquitetura, cenários que viram nascer algumas das mais provocativas, controversas mas também inspiradoras obras de arquitetura e engenharia. A verdadeira importância das Exposições Mundiais, em particular, reside no fato de que oferecem aos arquitetos planta de casas térreas um contexto para que estes possam explorar novas ideias e tipologias em uma outra escala que diversamente, não seria possível. Nesta conjuntura, grandes feiras e exposições têm se estabelecido como uma espécie de plataforma para o intercâmbio de ideias e conhecimento. Desta forma, a arquitetura efêmera—e não apenas—tornou-se um espaço de fala para que arquitetos e urbanistas possam dar voz a novas ideias para o futuro do ambiente construído de nossas cidades. A arquitetura efêmera pode ser usada em situações de emergência, como abrigo temporário para as pessoas que foram afetadas por desastres naturais ou outras calamidades.
Nesse momento desafiador da história da humanidade, a Laart está oferecendo obras de arte a preços especiais. Para incentivar essa ação, a galeria permite que você escolha uma entidade filantrópica brasileira para doar parte do valor da compra. Porém, ela foi tão importante para história da arquitetura moderna que acabou sendo reerguida e, hoje, conta com uma nova instalação formada por lasers e luzes projetados. Ou seja, trata-se de um estilo que tem como base construções passageiras e transitórias que duram pouco tempo.
A arquitetura efêmera pode ser usada para fins comerciais, eventos especiais ou até mesmo para fins religiosos. Durante suas quatro décadas de existência, a Bienal de Arquitetura de Veneza se consolidou como um dos eventos arquitetônicos mais importantes no cenário mundial. No entanto, ainda antes do surgimento das primeiras bienais de arquitetura, eram as Exposições Mundiais e Internacionais os eventos responsáveis por estabelecer este espaço de troca no campo da cultura arquitetônica. A arquitetura efêmera pode ser usada para criar atrações turísticas temporárias, como feiras de artesanato, festivais de música e eventos culturais.
Nessa experiência, são expostos relevantes exemplos de efemeridade
existentes na história da Arquitetura da cidade do Rio de Janeiro. Algumas vezes, informações e curiosos exemplos que
tangenciam a vida dos moradores e visitantes desta cidade de 453 anos servem
como objeto de estudo para serem apreciados, discutidos e refutados até o fim. As tendências incluem o uso de materiais sustentáveis, a incorporação de tecnologia e a criação de espaços interativos e imersivos. Também é importante garantir o conforto dos convidados, oferecendo assentos confortáveis e proteção contra as condições climáticas. Com essas medidas, é possível garantir que os convidados aproveitem ao máximo o evento sem preocupações. Projetado para celebrar o estar ao ar livre, o pavilhão leve e com texturas apresenta uma cobertura composta por três camadas que exploram o potencial da arquitetura tensionada e de tecidos a cada passo.
A todas as pessoas interessadas em arte e arquitetura que queiram realizar um projeto arquitetônico. Você criará um projeto arquitetônico de um museu efêmero a partir da exploração de formas e materiais. Afinal, criar e refazer a arquitetura diante dos olhos das pessoas é uma experiência significativa e diferente pelo fato da momentaneidade despertar as mais diferentes sensações e percepções planta de casa térrea em quem a visualiza. A Arquitetura Efêmera está, portanto, envolta em diversos
contextos, não se limitando à longevidade ou materialidade, mas, sobretudo, à
sua função no tempo e no espaço. Os estudantes apresentam diversos casos, não raros ou ainda
mais expressivos, daquilo que pode mais ou menos ao tempo ter sido considerado no
planejamento inicial do projeto ou da obra.
Pequenas transformações para mudar a casa
Essas colaborações resultam em estruturas que são verdadeiras obras de arte vivas, destinadas a inspirar e provocar reflexões. Dada a natureza temporária das estruturas efêmeras, há preocupações com o desperdício de materiais e recursos. Os arquitetos efêmeros estão cada vez mais focados em encontrar maneiras de tornar essas estruturas mais sustentáveis, usando materiais recicláveis e de baixo impacto ambiental. No entanto, a Arquitetura Efêmera moderna como a conhecemos hoje começou a ganhar destaque no século XX.
Arquitetura Efêmera: Estilo, História, Arquitetos e Exemplos
Ao remontar o projeto em outro lugar, o objetivo da instalação é criar uma ponte entre Black Rock City e as comunidades que não podem acessá-la. Se você estiver interessado em aprender mais sobre arquitetura efêmera, continue lendo este artigo. A arquitetura efêmera é mais sustentável do que a construção permanente, pois utiliza menos materiais e recursos, produz menos resíduos e pode ser facilmente desmontada e reciclada.
A Arquitetura Efêmera em nossas vidas
Embora tenham escopos bastante diferentes, esses eventos recorrentes são um registro vivo das principais preocupações arquitetônicas do momento, um barômetro para o estado da profissão e os desafios que ela enfrenta. Ambos eventos continuam a explorar a arquitetura temporária e efêmera como uma ferramenta de divulgação e comunicação de novas ideias e soluções. A arquitetura efêmera pode ser usada para criar espaços públicos temporários, como praças e parques, para testar novas ideias de design urbano antes de investir em construções permanentes. Em outros casos, estruturas temporárias são construídas para compensar ou substituir outros edifícios por um determinado período de tempo. Com propósitos e o prazos bem definidos, estruturas temporárias de breve duração atentam a outros critérios, como a desmontagem e a reciclagem. Inaugurado recentemente na cidade de Paris para suprir a ausência do Grand Palais, fechado para reformas até 2024, o Grand Palais Éphémère foi concebido para abrigar alguns dos principais eventos culturais e esportivos que comumente tinham lugar no famoso palácio de vidro do século XIX.
A peça central da instalação é uma estrutura em forma de bacia inspirada no ‘Lavadero de Huichapan’, uma histórica lavanderia comunitária localizada em Huichapan, Hildalgo, no México. A construção do ‘lavadero’ data do século XVIII, e o objetivo era o acesso à água de nascente natural pela comunidade local. A estrutura comum representa o costume antigo de lavar roupas em espaços públicos e os laços sociais formados entre as comunidades por meio desse ato. Acolhe todas as artes no espírito de inclusão radical e auto expressão, atuando tanto como um anfiteatro na praia quanto como um museu itinerante para os burners de todo o mundo.